terça-feira, novembro 08, 2005

Aventura dos petizes

Prendemos as grandes folhas no quadro negro, formando dois blocos: à esquerda ficou Anna, como escriba, anotando o texto da aventura que nascia da criatividade dos meninos e meninas da Plante. Ao seu lado, eu ilustrava a história na medida em que ela era tecida no ar.
Anna, com sua experiência de “instigadora da imaginação”, deixava as crianças ouriçadas! Em instantes eram tantas idéias que deslanchamos seis paginonas de aventura.

E foi assim…


Uma Aventura Horripilante – pelos alunos da Escola Plante,
Parati, 3 de novembro de 2005.

Belo dia a turma (da Plante) saiu de saveiro para um passeio no mar.
Desembarcaram em uma ilha, bela e misteriosa.
Mas o tempo fechou! Chuvas e trovões e eles acabaram tendo de se refugiar em barracas, que o vento mal deixava prepararem.
No meio da noite foram acordados por barulhos horríveis vindo de uma caverna. Foram ver o que era e, para espanto de todos, havia cobras enormes e fadas malévolas (desenhei-as bem malvadas! Hehehe…) que perseguiram as crianças.
A turma tratou de correr e procuraram abrigo de volta no barco. Mas, na pressa acabaram indo para o barco errado, pois entraram – que medo! – em um navio fantasma!
Piratas esqueléticos, bucaneiros assombrosos, as crianças gritaram feito loucas! Mas, avistando o saveiro mais adiante, se atiraram no mar.
Nadaram como peixes, porém, ao subirem no convés se depararam as as terríveis fadas más! E pior, elas estavam transformando as crianças em cobras (ahá! Era daí que surgiam a cobronas!). A hora era de se desesperar, até que uma das crianças, que havia visto o filme sobre a história de Peter Pan, lembrou-se de uma das falas de uma das personagens: sempre que uma criança diz que não acredita em fadas, uma delas morre…
Ela combinou com seus amigos de gritar, desta forma: “Não acreditamos em fadas MÁS!”
Gritavam e gritavam, e a cada “não acredito em fadas más!” uma dela virava pó – luz – e ressurgia… como uma fada boa!
As fadas-boas, renascidas e agradecidas, ajudaram a desfazer o feitiço e as cobras, inclusive as da caverna, voltaram a sua forma original de crianças.
O saveiro conduziu de volta para casa a turma do Plante, onde juntas trataram de criar um belo livro para contar a aventura que acabavam de viver.

Fim.

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